No debate, Paulo Lins e Silva afirmou ainda que “separar incapazes dos seus pais é um ato de extrema violência, típico de regimes de exceção”. Durante a sessão plenária do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB), na última terça-feira (26/6), em Brasília, a presidente nacional do IAB, Rita Cortez, manifestou-se favorável ao requerimento aprovado pelos conselheiros . A OAB nacional requer ao Ministério das Relações Exteriores e à Advocacia-Geral da União que garantam os direitos de cerca de 50 crianças brasileiras separadas dos pais, hoje sob custódia do governo norte-americano, em decorrência da política de “tolerância zero” aos imigrantes ilegais.
Do encontro em Nova York, participaram os presidentes de entidades representativas da advocacia em 110 países, entre os quais o presidente do CFOAB, Claudio Lamachia. Além do presidente da UIA, o advogado português e membro honorário do IAB Pedro Pais de Almeida, também esteve presente o próximo presidente da entidade, o ex-presidente da Ordem dos Advogados de Burkina Faso Issouf Baahadiou. O advogado africano será o primeiro negro a presidir a entidade dos advogados de maior prestígio no mundo.

Claudio Lamachia e Paulo Lins e Silva