O encerramento do congresso foi marcado, também, pelas palestras feitas pela ministra Delaíde Arantes, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), e o professor da Faculdade de Direito de Curitiba José Affonso Dallegrave Neto, e pela conferência magna proferida pelo ex-presidente do Conselho Federal da OAB Cezar Britto. Ele falou sobre O papel da Justiça do Trabalho na efetivação dos direitos sociais pós-reforma trabalhista. O presidente da Comissão de Direito do Trabalho, Daniel Apolônio Vieira, representou o IAB, na quinta-feira (13/9), ao integrar a mesa de honra na abertura do evento, conduzida pelos presidentes da OAB/MG, Antônio Fabrício Gonçalves, e da Comissão de Direito Sindical da CFOAB, Bruno Reis.

Na sua explanação, Rita Cortez apontou retrocessos promovidos pela reforma trabalhista e afirmou que “todos os indivíduos, independentemente de suas classes sociais, têm o direito de recorrer ao Poder Judiciário”. Após criticar o tratamento preconceituoso dispensado aos juizados especiais, a presidente do IAB disse que “a Justiça do Trabalho já foi também considerada uma justiça de segunda classe, e a sindical ainda mais”.
Rita Cortez voltou a defender a união da advocacia para o enfrentamento da crise nacional que atinge o País. “A voz da advocacia é de fundamental importância neste momento de desmantelamento do Estado social e extinção de direitos consagrados dos trabalhadores, pois a sociedade quer ouvi-la, em sua defesa”, afirmou.
Durante o congresso foram discutidos diversos temas, dentre os quais a reforma previdenciária; honorários de sucumbência, contratuais e assistenciais; garantias processuais e efetividade pós-reforma trabalhista.