Da esq. para a dir., Kazuma Higuchi, Isabel Winkels Arce, Roden Tong e Sydney Limeira Sanches
Em sua fala, Sydney Sanches abordou a instabilidade que as plataformas digitais causam nas democracias ao redor do mundo. “É admitido nesse novo espaço público o equivocado entendimento do verdadeiro significado do instituto da liberdade de expressão e toda ordem de imprecações discriminatórias voltadas ao esvaziamento dos direitos fundamentais”, apontou ele.
Especialista em Direitos Imateriais, o advogado defendeu a regulamentação responsável para os distintos modelos de distribuição de informação e conteúdo no ambiente digital. “É um apelo público internacional, e a preocupação toma enorme proporção com o impacto da inteligência artificial”, enfatizou.
No Congresso, que se encerra neste domingo (3/11), o presidente do IAB também destacou que a comunhão internacional em torno de valores civilizacionais é estratégica nestes tempos disruptivos. Ele elogiou especialmente o trabalho da UIA, que possui status consultivo junto à Organização das Nações Unidas (ONU) e trabalha com o Conselho da Europa na defesa da Justiça em todo o mundo. “A UIA está atenta à defesa internacional do Estado de Direito, ao papel da advocacia na defesa dos direitos humanos e ao impacto trazido pelas tecnologias no cenário global”, completou.
Paulo Malta Lins e Silva
Também na quinta-feira (31/10), o diretor representante do IAB nas Entidades Internacionais, Paulo Malta Lins e Silva, se juntou ao evento para falar de Direito de Família. Ele foi palestrante na mesa destinada ao tema e tratou do testamento vital. Neste documento, há o conjunto de instruções e vontades apresentadas por uma pessoa a respeito do tratamento que ela deseja receber no caso de adoecer sem possibilidade de cura.