Em apenas dois meses de gestão, a nova Diretoria do Instituto dos Advogados Brasileiros tomou decisões importantes voltadas para a defesa das garantias individuais e das prerrogativas da advocacia – inaceitavelmente constrangidas por ilegalidades contidas nas ações de combate à corrupção – e para o fortalecimento das suas atividades acadêmicas, que historicamente se destinam ao aperfeiçoamento do ordenamento jurídico.
Para combater o movimento de criminalização da advocacia e proteger a nossa dignidade profissional, o IAB estreitou seus laços com o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e a OAB/RJ. A comunhão de propósitos inclui, também, a construção de um projeto de Nação, colocando a cultura jurídica das duas instituições a serviço do País, neste momento difícil da nossa história, em que direitos consagrados dos trabalhadores estão sendo pulverizados.
Em apenas dois meses, fortalecemos as comissões para agilizar a produção de pareceres jurídicos sobre grandes temas nacionais, estabelecemos uma política de eventos e criamos a nova Ouvidoria e as comissões de Direito Cooperativo e de Compliance e Governança Corporativa. Demos início ao projeto Centro de Memória do IAB, firmamos parceria com a OAB/RJ e ampliamos a abrangência do convênio com a Abami.
No IX Encontro Brasileiro da Advocacia Criminal, propus a união dos trabalhistas e criminalistas pela preservação da Constituição Federal e da advocacia. No 2º Seminário sobre a Reforma Trabalhista, alertei para as ameaças ao futuro da Justiça do Trabalho, que pode até vir a ser unificada à Justiça Federal, conforme propostas em estudo na Câmara Federal. Para discutir o tema, o IAB e o TRF2 promoverão, no dia 26 de julho, no Rio, o debate Justiça do Trabalho e Justiça Federal juntas?.
Rita Cortez
OS MEMBROS DO IAB ATUAM EM DEFESA DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. FILIE-SE!