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Sexta, 28 Janeiro 2022 09:06

Rita Cortez lembra que o País já foi referência no combate ao trabalho escravo 

“O Brasil, num passado recente, segundo a Organização Internacional do Trabalho e entidades internacionais de direitos humanos, era uma das maiores referências no combate ao trabalho escravo contemporâneo.” O comentário foi feito pela presidente nacional do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), Rita Cortez, nesta sexta-feira (28/1), data da celebração do Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A advogada trabalhista acrescentou: “O IAB, que ao longo de seus 178 anos de existências sempre lutou contra a escravidão, bem como pugnou por condições decentes e dignas de trabalho, reafirma o seu vigoroso compromisso com programas que defendam a liberdade e o valor social do trabalho preconizados em nossa Constituição Federal”. 
O Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo foi instituído pela Lei 12.064/2009, em homenagem à memória dos auditores fiscais do Ministério do Trabalho Eratóstenes de Almeida Gonsalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e do motorista Aílton Pereira de Oliveira. Eles foram assassinados a tiros no dia 28 de janeiro de 2004, em Uraí (MG), numa emboscada, quando investigavam denúncias de trabalho escravo em fazendas da região. O crime teve repercussão internacional e ficou conhecido como a Chacina de Unaí. 

De acordo com o último relatório do Observatório da Erradicação do Trabalho Escravo e do Tráfico de Pessoas, iniciativa desenvolvida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), 55.712 pessoas foram resgatadas no Brasil, entre 1995 e 2020, em condições semelhantes à de escravidão, sendo que 80% das vítimas eram exploradas no setor agropecuário.
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