
Ao travar contato direto com a população, os manifestantes procuraram conscientizar sobre a gravidade da atual conjuntura. A repercussão do ato foi considerada muito positiva. Um grande número de trabalhadores se interessou pelo assunto e deu atenção aos panfletos e discursos. No dia 5 de fevereiro, haverá mais uma nova manifestação, desta vez programada para acontecer em Brasília.

O presidente da OAB/RJ, Luciano Bandeira, que também estava presente ao ato, frisou a relevância da causa e seus impactos diretos no cotidiano do trabalhador. O presidente da Comissão de Justiça do Trabalho da OAB/RJ, Sergio Batalha, ressaltou o caráter inovador de um ato realizado junto aos trabalhadores, fora do ambiente jurídico, e destacou a tragédia de Brumadinho como um exemplo concreto da perversidade que permeia os recentes ataques à Justiça e ao Direito Trabalhista.
A proposta do deputado Mauro Lopes (PMDB-MG), que altera a redação do artigo 7º da Constituição Federal e avança ainda mais sobre direitos trabalhistas, amplia a jornada de trabalho para 10 horas, entre outros pontos. O texto ganhou da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados parecer favorável este mês.
Além do IAB, o ato foi organizado pelas seguintes entidades: Amatra1 (Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 1ª Região), MPT-RJ (Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro), OAB/RJ (Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro), Abrat (Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas), Caarj (Caixa de Assistência dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro), Acat (Associação Carioca dos Advogados Trabalhistas), Afat (Associação Fluminense dos Advogados Trabalhistas), Sindicato dos Advogados do Estado do Rio de Janeiro, Mati (Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes), AJD (Associação Juízes para a Democracia) e Sisejufe-RJ (Sindicato dos Servidores das Justiças Federais no Rio de Janeiro).